terça-feira, 12 de abril de 2011

A revolução não será televisionada

Em abril de 2002, enquanto o presidente venezuelano Hugo Chavez se via acossado por um golpe de Estado, cujas consequências mais graves seriam as mortes de dezenas de manifestantes prós e contra o presidente, os cineastas irlandeses Kim Bartley e Donnacha O’Briain, filmando, desde setembro do ano anterior, um documentário sobre o governo bolivariano e sobre o próprio Chavez, se viram, de repente, surpreendidos pelos preparativos e pelo desencadeamento do golpe. De dentro do Palácio Miraflores, os documentaristas acompanham todo desenrolar dos fatos que, em um prazo de 24h, lavou Chavez a uma suposta renúncia e a um retorno triunfal ao poder. O material levantado resultaria em um dos trabalhos mais emblemáticos e contundentes acerca do poder de manipulação da mídia, especialmente a televisão: A revolução não será televisionada.


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