Muito embora eu
seja um apaixonado por futebol (especialmente pelo meu timão Corinthians), não
é muito recorrente neste espaço postagens sobre futebol. Pra falar a verdade,
esta é a primeira vez que trato deste assunto aqui. Contudo, tendo em vista os
últimos resultados, vale a pena tecer alguns comentários.
Pra começar,
digo com muito orgulho, que esta copa é americana. Calma! Calma! Não estou
falando do tio sam, da famigerada “democracia” que fuzila homens em pleno
século 21 e que, por sinal, também tem se dado bem neste mundial,
classificando-se para as oitavas de final e com grandes chances de avançar até
as quartas, tendo em vista que pegará o time de Gana que não fez uma boa
primeira fase. Refiro-me aos americanos do sul do continente (Argentina,
Brasil, Bolívia, Paraguai e Uruguai) e também aos americanos da América Central
(México e Honduras). Isso por que americanos somos todos nós, muito embora os
estadunidenses insistam na idéia de se alto proclamarem como americanos, nos
relegando a uma condição de estranhos em nossa própria terra.
A campanha dos
americanos do sul e do centro tem se mostrado bastante contundente. Com exceção
do Chile no grupo H e do México no A (segundo lugares em seus grupos) e
Honduras eliminada, todos os outros paises deste lado do atlântico se
classificaram em primeiro lugar em seus respectivos grupos: Uruguai no A,
Argentina no B, Paraguai no F, Brasil no G e até Estados Unidos no C. A
campanha de todos eles foi bastante regular. Pra se ter uma ideia, o Chile foi
a única seleção, entre as sul-americanas a perder na primeira fase e logo pra
Espanha que, apesar do tropeço inicial, quando perdeu pra Suíça por 1 a0, ainda
é uma das favoritas.
Espero que o que
vemos hoje no futebol, sobretudo os das Américas Central e do Sul, seja um
sinal de novos tempos em nosso continente tão sofrido. Que esse espírito de
luta dos jogadores sirva para nos animar na nossa luta de séculos por uma
melhor situação no mundo em termos sociais.
Desejo do fundo
do coração que, numa eventual ausência do Brasil daqui pra frente, um pais do
sul ou do centro das Américas (com exceção é claro da Argentina), possa levantar
a taça. Só assim poderemos gritar mais alto: a copa é americana!
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